Entrevista com Cristina Mestre

Cristina Mestre,
56 anos.

Gosto de caminhar…caminhar especialmente no campo, à beira-mar…gosto da natureza.
Faço-me acompanhar de um bom livro para as pausas e da minha máquina, porque há sempre algo digno de um clik. Na rua, no jardim, uma planta, pessoas, um pormenor…
O desejo de fotografar está em mim sempre presente!

Como surgiu a paixão pela fotografia? 

Sempre gostei de fotografar, mas a paixão verdadeira surgiu quando resolvi empenhar-me um pouco mais no que fazia para participar num concurso. O tema “sobre a nossa cidade”, deu-me o terceiro lugar.

Foi para mim um incentivo e iniciei a minha evolução neste mundo tão fascinante.

Faz da fotografia uma profissão ou um hobby?

A fotografia é um hobby, embora me sejam solicitados alguns trabalhos, sobretudo de moda, que não deixo de aceitar porque são sempre novos desafios.

Possui formação especifica ou é considera-se um autodidata?

Completamente autodidata!

Que equipamentos e softwares usa?

Olympus E520
Nikon D90

Objectivas:
Olympus 14/42
Olympus 35mm
Olympus 70/300
Sigma 18/200
Nikon 50mm
Todas elas com vários filtros

Flash:
Olympus Electronic  FL-36R e
Nikon Speedlight SB-700

Tripé:
Cullmann VDO 2100

Software
Photoshop CS5
Lightroom 3.

Qual é o seu equipamento de sonho/eleição?

Neste momento e depois de adquirir algum do equipamento que possuo não me permito “sonhar” mais!

Analógico ou Digital?

Digital, tem um menor custo e uma maior rapidez

Qual a sua preferência quanto aos estilos de fotografia?

Gosto de foto de pormenor, fotografia urbana, instantâneos do
quotidiano e fotojornalismo (este ultimo ainda um sonho)

Quando fotografa tem um propósito em mente ou deixa-se levar pelas 
oportunidades que surgem?

Posso deixar-me levar pela oportunidade, “olhar e ver fotografia” ou procurar o que preciso para a concretização de um projeto que idealizo, que vou construindo e que leva tempo a concretizar.

As primeiras vêm ter comigo, as segundas são procuradas por mim.

Que acontecimento recente mais o levou a desejar lá ter estado como 
fotografo e porquê?

Embora provoquem perdas irreparáveis e perdas humanas, o que me incomoda verdadeiramente, as catástrofes naturais que castigam cada vez mais o planeta são o meu cenário desejável para fotografar. O meu desejo de fotojornalismo por concretizar.

Dos trabalhos fotográficos realizados, qual foi para si o mais marcante e com qual mais se identifica?

Os mais recentes trabalhos foram numa nova experiência. em estúdio com crianças. Captar a espontaneidade delas, tirar partido dos vários focos de luz…

Os trabalhos com que mais me identifico e mais gosto de fazer são as fotografias de rua e as de pormenor, pedaços de coisas, de pessoas, objetos, mãos…

Que projetos na área da fotografia tem para o futuro? 

Um projeto que já iniciei há algum tempo, baseado na ideia de mostrar o lado bom de um bairro degradado, de gente desfavorecida, para desmistificar ideias erradas e elitismos.

Quais as perspetivas atuais e futuras, que tem, da fotografia em Portugal?

O digital revolucionou a fotografia, pela rapidez e pela divulgação, houve um grande aumento de fotógrafos, sites e publicações nesses mesmos sites. Neste momento acho que a qualidade começou a aumentar e a quantidade a diminuir devido a uma maior exigência e competitividade.

O futuro só poderá ser melhor, porque estamos sempre em evolução e em transformação.

Quais são os seus fotógrafos de referência?

Não tenho fotógrafos de referência, gosto de fazer as minhas próprias escolhas mas gosto da fotografia de Rui Palha, Rui Pires…


Qual a sua opinião acerca do nosso site e na sua ótica que melhorias poderiam ser feitas?

O site tem estado em permanente mudança, com aumento de patrocínios, acordos e desafios. A qualidade fotográfica também aumentou e é um espaço onde os comentários são uma mais-valia e uma constante “ensinamento/aprendizagem”

Deixe o link do seu site ou blog.

www.cristinamestre.com
www.cristinamestre-fotografia.com